Mais uma semana, mais um escândalo. Desta vez o Norte Desportivo trouxe para a praça publica aquilo que já muitos sabiam. Há presidentes de Clubes que querem matar o pólo aquático.
SECÇÃO DO FLUVIAL ORGANIZOU LIGA DOS CAMPEÕES, MAS VERBA CAIU NOUTRO «COFRE»
SUBSÍDIO DESVIADO
O Clube Fluvial Portuense está mergulhado numa grave crise financeira. Nem o sexto título nacional feminino consecutivo da I Divisão, conquistado no passado sábado, esconde o futuro «negro» do histórico emblema de Lordelo do Ouro. As obras do Complexo das Piscinas estão por finalizar, o passivo está fixado em três milhões e 500 mil euros e há muito que a Direcção do clube se afastou da secção de pólo aquático.
Na última Assembleia Geral (AG), uma das soluções apresentadas no Relatório e Contas para a redução do passivo passa por, na próxima temporada, terminar com o escalão sénior (masculino e feminino), mantendo-se os grupos de formação.
A O NORTE DESPORTIVO, o técnico Miguel Pires não acredita nesta possibilidade e lança duras críticas ao presidente Neto Dias: “O pólo aquático no Fluvial acaba por todo ou não acaba. O presidente colocou isso como hipótese como se tivesse dado um «tusto» ao pólo aquático. O acordo no início da época é que seria a Direcção do clube a pagar os vencimentos aos treinadores seniores e a assegurar as despesas da equipa feminina nas competições internacionais. A verdade é que não recebo o meu ordenado desde Março de 2007 e quem organizou a Liga dos Campeões foi a secção. As despesas da segunda ronda europeia, para a Hungria, foram pagas pelas jogadoras e pela secção. Já não falo com o presidente desde 29 Novembro de 2007”.
Segundo o que o ND conseguiu apurar, o Instituto de Desporto de Portugal terá atribuído um subsídio de 75 mil euros ao Fluvial Portuense que entrou directo nos «cofres» da Direcção, quando as despesas inerentes à organização foram suportadas pela secção, que tem sobrevivido e cumprido o que foi estabelecido no início da época, assegurando as despesas dos Campeonatos Nacionais e Regionais e os pagamentos dos vencimentos aos técnicos dos escalões de formação.
Mesmo sem receber há mais de um ano, Miguel Pires recusa abandonar o «barco»: “Temos um grupo e por isso não se abandona. Continuo cá pelo grupo e pela secção de pólo aquático, não é pelo presidente do Fluvial, esse já nos abandonou há muito tempo. Nós nunca tivemos tão unidos”. Segundo o que o ND conseguiu ainda apurar, os salários em atraso terá sido uma das razões que levou à saída de João Pedro Santos, que esta época orienta o Salgueiros.
AG determinante
A próxima AG está agendada para dia 6 de Junho, data limite para a Direcção liderada por Neto Dias conseguir um novo empréstimo de cerca cinco milhões de euros junto de outra entidade bancária, de forma a terminar com o passivo e finalizar as obras das Piscinas.
“Vamos ver como se desenrola a Assembleia Geral. Está em causa a continuidade do clube. Se continuar tudo na mesma, o Fluvial tem mais dois, três anos de existência”, considera Miguel Pires.
Até à hora do fecho desta edição, não foi possível contactar o presidente Neto Dias.
SECÇÃO DO FLUVIAL ORGANIZOU LIGA DOS CAMPEÕES, MAS VERBA CAIU NOUTRO «COFRE»
SUBSÍDIO DESVIADO
O Clube Fluvial Portuense está mergulhado numa grave crise financeira. Nem o sexto título nacional feminino consecutivo da I Divisão, conquistado no passado sábado, esconde o futuro «negro» do histórico emblema de Lordelo do Ouro. As obras do Complexo das Piscinas estão por finalizar, o passivo está fixado em três milhões e 500 mil euros e há muito que a Direcção do clube se afastou da secção de pólo aquático.
Na última Assembleia Geral (AG), uma das soluções apresentadas no Relatório e Contas para a redução do passivo passa por, na próxima temporada, terminar com o escalão sénior (masculino e feminino), mantendo-se os grupos de formação.
A O NORTE DESPORTIVO, o técnico Miguel Pires não acredita nesta possibilidade e lança duras críticas ao presidente Neto Dias: “O pólo aquático no Fluvial acaba por todo ou não acaba. O presidente colocou isso como hipótese como se tivesse dado um «tusto» ao pólo aquático. O acordo no início da época é que seria a Direcção do clube a pagar os vencimentos aos treinadores seniores e a assegurar as despesas da equipa feminina nas competições internacionais. A verdade é que não recebo o meu ordenado desde Março de 2007 e quem organizou a Liga dos Campeões foi a secção. As despesas da segunda ronda europeia, para a Hungria, foram pagas pelas jogadoras e pela secção. Já não falo com o presidente desde 29 Novembro de 2007”.
Segundo o que o ND conseguiu apurar, o Instituto de Desporto de Portugal terá atribuído um subsídio de 75 mil euros ao Fluvial Portuense que entrou directo nos «cofres» da Direcção, quando as despesas inerentes à organização foram suportadas pela secção, que tem sobrevivido e cumprido o que foi estabelecido no início da época, assegurando as despesas dos Campeonatos Nacionais e Regionais e os pagamentos dos vencimentos aos técnicos dos escalões de formação.
Mesmo sem receber há mais de um ano, Miguel Pires recusa abandonar o «barco»: “Temos um grupo e por isso não se abandona. Continuo cá pelo grupo e pela secção de pólo aquático, não é pelo presidente do Fluvial, esse já nos abandonou há muito tempo. Nós nunca tivemos tão unidos”. Segundo o que o ND conseguiu ainda apurar, os salários em atraso terá sido uma das razões que levou à saída de João Pedro Santos, que esta época orienta o Salgueiros.
AG determinante
A próxima AG está agendada para dia 6 de Junho, data limite para a Direcção liderada por Neto Dias conseguir um novo empréstimo de cerca cinco milhões de euros junto de outra entidade bancária, de forma a terminar com o passivo e finalizar as obras das Piscinas.
“Vamos ver como se desenrola a Assembleia Geral. Está em causa a continuidade do clube. Se continuar tudo na mesma, o Fluvial tem mais dois, três anos de existência”, considera Miguel Pires.
Até à hora do fecho desta edição, não foi possível contactar o presidente Neto Dias.
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